Olá a todos!
Neste post irei falar sobre o décimo primeiro livro da Saga Irmandade da Adaga Negra, que conta com uma história de paixão e luta para passar algumas adversidades - tem como personagens principais Quinn e Blay.
Ano de edição ou reimpressão: 07-2014
Editor: Casa das Letras
Idioma: Português
Dimensões: 154 x 233 x 48 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 712
Tipo de Produto: Livro
Sínopse:
"Qhuinn, filho de ninguém, habituou-se a estar por sua conta. Expulso da linhagem e rejeitado pela aristocracia, encontrou finalmente uma identidade como um dos mais impressionantes combatentes na guerra contra a Sociedade dos Minguantes.
Contudo, a sua vida não está completa. Mesmo perante a perspetiva de vir a ter a sua própria família, sente-se vazio por dentro e entregou o coração a outra causa...
Depois de anos de amor não correspondido, Blay ultrapassou os sentimentos por Qhuinn. E já não era sem tempo: o macho encontrou a parceira perfeita numa fêmea Escolhida, e vão ter um filho - aquilo que Qhuinn sempre quis. É difícil imaginá-los como casal, mas quando se constrói uma vida em torno de um sonho vão, o sofrimento está sempre ao virar da esquina. Algo que o guerreiro aprendeu por si próprio.
O destino parece ter levado os dois vampiros soldados por caminhos diferentes, mas com o recrudescer da batalha pelo trono, e com novos atores em cena em Caldwell a criarem mais riscos para a Irmandade, Qhuinn acaba por descobrir a verdadeira definição de coragem e dois corações que devem ficar juntos acabam por fim por se tornar num só."
Opinião:
A escritora desta vez, centra a história do livro nas duas mais recentes personagens da Irmandade - Blay e Qhuinn. Li este livro no ano passado, deve ser o único livro da saga que aborda a homosexualidade. É mais um livro, relativamente extenso, conta com 712 páginas e podemos verificar que, a capa é do mesmo género que o livro anterior "Na Sombra da Vida".
Bem, esta paixão entre Bay e Qhuinn já vem desde o início da saga. Desde que John Matthew, entrou para irmandade. Estes sempre foram os seus melhores amigos. Qhuinn tinha uma personalidade forte e fazia o que queria. Foi colocado de parte pela família e pela aristocracia por ter um olho de cada cor, era muito rebelde e tinha um estilo muito diferente do comum (depois vão perceber o porquê de dizer isto).
Na altura ainda não tinham passado pela transformação e Blay já tinha uma paixão secreta por Qhuinn.
Quem acompanhou os livros anteriores, puderam reparar que a tensão entre eles tinha vindo a aumentar, não só devido à guerra entre a sociedade de minguantes e a irmandade, mas também a nível pessoal - os seus problemas interiores.
Andaram ali um bocado perdidos, porque Blay tinha medo de ser magoado mais uma vez e Qhuinn estava desorientado, não sabia o que queria nem quem era, no entanto, uma hora queriam-se muito, na outra hora já estavam a discutir e de costas viradas um para o outro. Foi um bocadinho frustrante a escritora fazer este tipo de joguinho, pois tornou a leitura um pouco cansativa.
Ward conseguiu beneficiar a irmandade com alguns avanços (também não podem estar sempre a perder), ou seja, conseguiram matar alguns membros da sociedade de minguantes, o que é uma ótima notícia! Quantos menos melhor, apesar disto o Ómega não parava de criar novas aberrações. Parte má foi que Lash (quem acompanhou os livros anteriores sabe a quem me refiro, pois estes livros só fazem sentido se forem lidos do primeiro livro), juntou-se ao Ómega! Problemas a dobrar para a Irmandade. 😓
O rei apresentou-se à Glymera e aos seus membros, para tentarem chegar a um consenso e tentarem perceber o que é que eles andavam a tramar. - No fundo havia um jogo político, pois este tipo de pessoas detestavam o rei e achavam que as suas atitudes só iam de acordo com os seus próprios interesses.
Tive um bocado de pena de Layla, quase que a poderíamos considerar uma mãe solteira, apesar de ainda estar grávida, ela chegou a gostar de Qhuinn (pensou ela), até ter conhecido Xcor, o inimigo da irmandade! Claro que, se ela precisava de apoio e amor, e Qhuinn não podia lhe dar isso, porque estava ali no meio de de uma situação um pouco complicada, arriscou a se encontrar com a pessoa que gostava dela verdadeiramente.
Senti que a escritora apesar de ter abordado várias personagens e situações, centrou-se mais em Qhuinn, visto que este livro é um foco dos dois, ela parece que colocou Blay um pouco de parte.
Gostei dos avanços que a Irmandade conseguiu neste livro.
Como não há uma sem duas, ou neste caso, onze sem doze 😅- recomendo a continuação da saga, espero que estejam curiosos para saber o que vai acontecer a seguir.
Posso adiantar que o próximo livro aborda o Rei.
7/10🖋
Obrigada!
Até à próxima!
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